domingo, 1 de novembro de 2015

Ética Aplicada à Gestão Educacionacional em Rede

ÉTICA APLICADA À GESTÃO EDUCACIONAL EM REDE
Texto Dissertativo
   
A Ética historicamente vem se caracterizando por diversidade de concepções. Sendo a ÉTICA a parte da filosofia que estuda os valores da conduta humana. Um conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão. A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o “ethos” grego, para o latim “mos” (ou no plural “mores”), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. Tanto “ethos” (caráter) como “mos” (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito”
A reflexão ética tem seu início no mundo ocidental, na Grécia antiga, no século V a.C., quando se acentuava o desligamento da compreensão de mundo baseada nos relatos místicos. E, ao longo do tempo, vem se modificando em busca de maior amplitude, pois o fenômeno global provoca serias interferências no contexto social, onde o mundo globalizado é caracterizado pela ausência de fronteiras.
 Dessa forma, o ambiente torna-se mais competitivo, obrigando as pessoas conquistarem um espaço de forma cada vez mais feroz; sendo assim, precisam superar os empecilhos que dificultam a existência de uma vida moral autêntica e adotam um modelo ético que não entre em colisão com as oportunidades oferecidas pelo mercado. Com isso, a ética passa a ser entendida como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes, ou seja, trata do comportamento do homem em sociedade e dos fundamentos e da natureza das nossas atitudes normativas.
A ética é à base da responsabilidade social, expressa nos princípios e valores adotados pela organização. Não há responsabilidade social sem ética nos negócios. Não adianta uma empresa pagar mal seus funcionários, corromper a área de compras de seus clientes, pagar propinas e fiscais do governo e, ao mesmo tempo, desenvolver programas voltados a entidades sociais da comunidade.
Estritamente relacionada com diversas disciplinas porque a ética é concebida como conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos concernentes ao comportamento moral humano, a Ética já não é mero capítulo da Filosofia. A Ética é ciência. A conquista de foros científicos não torna a Ética totalmente desvinculada da Filosofia. Essa autonomia não é absoluta, em relação aos demais ramos de saber.
Deve ser estudada como disciplina autônoma, pois a mesma abrange metodologias e valores que o cidadão aos poucos está perdendo. E já que a educação, a ética, a moral e valores já não vêm mais de berço, de dentro de casa e os pais e educadores já não podem mais ser rígidos, a única forma de conscientizar os jovens sobre comportamentos, é a ética e todos seus conceitos e valores serem adotados como disciplina obrigatória em todas as disciplinas, desde o ensino fundamental. 
Os profissionais têm deveres e responsabilidades no seu contexto de atuação, junto à ética aplicada à gestão educacional em rede, porque a profissão tem além de sua utilidade para o indivíduo, uma rara expressão social e moral.
Todos os profissionais têm responsabilidades, tais como: advogados, médicos, engenheiros, administradores e outros que galgaram tais posições em decorrência de seus valores profissionais, projetando-se pela qualidade de seus trabalhos. A responsabilidade que lhes é atribuída advém da utilidade que prestam e, como decorrência, os benefícios surgem. A oportunidade de servir é retribuída, socialmente, com aquela de usufruir o prestígio granjeado.
As relações entre ética em rede, educação e profissão, tem como tal prática benefícios recíprocos a quem pratica e a quem recebe o fruto do trabalho, também exige, nessas relações, a preservação de uma conduta condizente com os princípios éticos específicos envolvendo com a prática de uma conduta lastreada em valores ou guias de conduta.
Saber valorizar os saberes tradicionais, tão desprezados pelos saberes acadêmicos, leva o indivíduo a trabalhar com os temas relacionados ao ambiente virtual de aprendizagem-AVA e social é capaz de transformar o pensamento do homem em relação à ética, contribuindo na “formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade ético- social de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global”;
A ética serve como guia de instrução em suas ações em relação aos meus semelhantes, sendo assim de suma importância para formação do de ser humano justo e responsável com a capacidade de amar ao seu próximo. Um ser humano que não valoriza os valores éticos é incapaz de fazer do bem algo de uso contínuo. Não se nasce com ética, mas adquire-se através da convivência em sociedade. Na formação ética procura-se sempre que amoral fosse sempre sua companheira para que possa estar de bem com sua consciência com os seus semelhantes.
A ética aplicada à gestão educacional em rede é fundamental na vida do ser humano, nos tempos modernos de hoje infelizmente, ela está em crise, a sociedade perdeu seus valores e princípios; o indivíduo que preserva consigo a verdade, a justiça e a honestidade, humildade. Um ser humano que não valoriza os valores éticos é incapaz de fazer do bem algo de uso contínuo.
Sabe-se que as modificações sociais foram grandes nos últimos anos e que a face do mundo alterou-se quanto a costumes, valores e conduta. A ética e a moral são parte integrante da vida cotidiana da sociedade e dos indivíduos, não só, por ser um conjunto de regras e normas que regem a existência humana, dizendo o que deve ou não fazer, mas também porque está presente no discurso e influencia os seus juízos e opiniões. Elas associadas são importantes e podem ser traduzidas como uma boa conduta aplicável a todos os sujeitos, tendo assim, caráter universalista.
O comportamento ético nas redes sociais, principalmente em relação a trabalhos de pesquisa é muito importante, pois proporciona condições e capacidade de juízo de valores em se posicionar diante da realidade, fazendo escolhas, e principalmente, refletindo sobre o impacto destas escolhas no âmbito individual ou coletivo.
A Ética vem se modificando em todo contexto social. Nos últimos tempos essa modificação tem melhorado até mesmo para alguns dos doutores da lei (os lideres políticos). A Ética é importante em todos os níveis sociais e profissionais e até mesmo cultural.
Ser Ético é ter equilíbrio e bom funcionamento social, é acreditar que tudo depende de cada passo, que são responsáveis por seus acertos e erros, e que, com certeza é uma pessoa admirável de relacionamentos saudáveis seja eles familiar, profissional, fraternal, ele colabora para um futuro melhor. Pois a convivência em harmonia com: familiares, amigos e meio social, e também respeitando as crenças e valores de cada um, estará sendo éticos com todos e com a sociedade, isto é, contribuindo para uma sociedade digna e harmoniosa para o convívio humano.
Devido às mudanças e amplitude no campo da ética, nota-se que a humanidade contemporânea mergulhada numa crise ética onde se observa muita mentira, injustiça, corrupção, roubalheira, e principalmente falta de ética moral, e é lamentável que isso pareça ser normal na concepção de muitas pessoas.
 Sendo a moral objeto da ética, essa é muito importante por  procurar fundamentar os princípios do pensar e agir humano influenciando a conduta do homem dentro da sociedade em está inserido,  ter ética é de suma importância, pois só agindo com ética pode-se dizer que está agindo com principio.
A ética vem se modificando de acordo com as necessidades da humanidade. Atualmente a ética é voltada para os problemas do mundo globalizado, um mundo onde os valores e o respeito estão se perdendo, e a ética serve para mostrar à humanidade como deve se comportar, de maneira condizente com o que manda as normas e cultura tanto educacional como social da comunidade.
Nesse mundo tão globalizado, os valores e o respeito para com próximo já não são mais respeitados, pois o que vale é estar em evidência, com status independente de estar sendo ético ou não. Como dizia Sócrates, só quem conhece o que é ética são as pessoas inteligentes.
É pela profissão que o indivíduo se destaca e se realiza plenamente provando sua capacidade, habilidade, sabedoria e inteligência, comprovando sua personalidade para vencer obstáculos. Através do exercício profissional, consegue o homem elevar seu nível moral. É na profissão que o homem pode ser útil à sua comunidade e nela se eleva e destaca na prática dessa solidariedade orgânica.
A ética moral e a ética profissional se assemelham por as duas apresentarem normas que são as bases dos valores do bem e da conduta humana, que alicerçam a base da responsabilidade social, expressa nos princípios e valores agrupados pela sociedade; baseiam-se em regras que pretendem estabelecer certa previsibilidade para as ações humanas.
Diferenciam-se, porém, pois a ética moral estuda os valores da conduta humana, a relação entre sua vontade e a obrigação de seguir uma norma, trata do que é bom e de onde vem o mal, do certo e errado, da liberdade e da necessidade de respeitar o próximo. Já a ética profissional é o conjunto dos princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão, são deveres assumidos ao aceitar um trabalho, é o cumprimento de suas responsabilidades, é respeitar as normas de uma instituição para a instauração de um viver em conjunto.
A ética moral é uma relação entre a vontade e a obrigação de seguir uma determinada regra num grupo social e a profissional dependerá da instituição ou profissão que você assume e que deve seguir também regras e normas, só que dessa instituição ou profissão.



A ética é indispensável no contexto educacional aplicada à rede, uma vez que é a base para um bom trabalho de pesquisa acadêmica. Pelo fato do fenômeno das relações humanas serem estudados não apenas pela ética, mas também por todos os demais ramos das ciências, obtendo essa última, conhecimentos crescentes.
E Colocando-se hoje a questão da superação dos empecilhos que dificultam a existência de uma vida moral autêntica. Sendo que viver com ética, facilitando a credibilidade em um trabalho bem feito e sucedido, servindo futuramente como fonte de pesquisa para futuros discente, mostrando um desempenho qualificado e promissor.
Através da ética, o indivíduo mostra seus valores, sua conduta e a firmeza da sua fonte de pesquisa, seja ela em livros ou na internet, fazendo entender claramente os reflexos da conduta de cada ser, expondo às formas de relacionamento e interações sociais, através do respeito ao próximo, sendo importante para cada pessoa no desempenho pessoal e profissional de cada indivíduo, pois é a ética que ajuda e ensina a ser um bom cidadão com dignidade, responsabilidade e caráter.
Nos últimos tempos a ética vem desenvolvendo os estudos de aprovação ou desaprovação da ação dos homens e a consideração de valor como equivalente de uma medição do que é real e voluntarioso no campo das ações virtuosas. Isto é, olha a virtude como prática do bem estar como a promotora da felicidade dos seres, quer individualmente, quer coletivamente, o que por sua vez avalia os desempenhos humanos em relação às normas comportamentais pertinentes.
O ser ético mostra ética em todas as suas atitudes, tanto profissionais quanto pessoais, não importa em que circunstancia esteja, ou o quanto irá se beneficiar ou perder com isso, a ética é um valor que o acompanha no seu cotidiano. Já Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social. Todos os seus atos e atitudes são levados em conta a sua índole, ou seja, a sua ética e moral que aprende em casa com seus pais, pois ética e valores morais se aprende dentro de casa.
Assim sendo, a ética aplicada nas redes é muito importante para o acadêmico, seja docente ou discente, porque é através dela que se consegue avaliar o seu comportamento e do seu semelhante, que consegue viver em sociedade, pois a ética é o instrumento fundamental para a concretização de um bom trabalho científico, um viver em conjunto, é por ela que pode valorar os comportamentos certos e errados do homem perante seu meio.
 Enfim, é por meio da ética que torna um cidadão com ideias firmadas na moral, nos bons costumes e na dignidade de uma ética moral com a capacidade para avaliar e pensar as motivações pessoais e sociais e as exigências feitas por determinada situação, e ter consciência das consequências dos atos para si e para os outros e da obrigação de respeitar o estabelecido ou transgredi-lo.
 Sendo essas consequências indissociáveis já que existem muitos aspectos não previstos especificamente dentro de um código ético profissional, mas que fazem parte do comprometimento do profissional, devendo este, fazer uso da boa razão e da ética moral para conduzir suas atitudes.
Na sociedade contemporânea, quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas, evoluídas, competentes, éticas. São muitas informações, visões, novidades.
A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis. No contexto educação, encontram-se na educação inovadora os caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético, do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões.
 Na verdade, não faz sentido o apelo ético quando a própria petica vem sendo obstruída pelo pragmatismo da incapacidade de análise e de antecipação de uma ética de um mundo modificado em busca de maior amplitude, já que ela tem sido entendida como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes.
Como Sousa e Oliveira (2011), nunca foi tão urgente, como hoje se evidencia reabilitar a Ética. A crise da humanidade é uma crise de ordem moral. Os descaminhos do ser Humano, refletido na violência, na exclusão, no egoísmo e na indiferença pela sorte do outro, assentam-se na perda de valores morais.
Sabe-se que através dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA e hipermídia, das redes sociais e de tantos outros meios tecnológicos, todos os meios destas mídias, chegam para mudar a concepção de ensino aprendizagem, proporcionando um vasto campo de conhecimento online desencadeando a grande oportunidade para o plagiamento de trabalhos escolares e acadêmicos.


REFERÊNCIAS


SOUSA, Maria das Graças R. de Moura e; OLIVEIRA, Vera Lúcia Costa. Ética no Contexto Educacional. Universidade Federal do Piauí, CEAD/UFPI, Teresina, 2011. P.5.

Educomunicação: Noções básicas para ressignificação da pratica educativa

Resenha crítica do texto: Educomunicação: Noções básicas para ressignificação da pratica educativa

SILVA, Lívia Fernanda Nery. Educomunicação: Noções Básicas para a Ressignificação da Prática Educativa. 2014

1.CREDENCIAIS DA AUTORA:
Lívia Fernanda Nery da Silva é Doutora em Ciências da Comunicação -UNISINOS; Mestra em Educação - UFPI; Especialista em Língua e Literatura Inglesa - UESPI

2.INTRODUÇÃO:
O livro é constituído de duas partes e sua subdivisões, cada uma delas sob a responsabilidade da autora, traduzindo sua fundamentação sobre a EaD, em abordagens que se completam.  
Na primeira parte SILVA discute em dois capítulos, a Educomunicação: noções básicas para a ressignificação da prática educativa, apresentando conceitos básicos como surgiu a EaD e as leis que a fundamenta.
No primeiro capítulo inicial há uma visão geral sobre a educomunicação: aproximação conceitual e interface comunicativa, relatando como as mídias passaram a integrar fortemente os diversos campos sociais, dentre eles o da educação. Assim, várias são as apropriações deste campo na própria história dos meios de comunicação e mais recentemente, em ambiência digital, por meio da internet.
O segundo capítulo trata da modalidade EaD: a ressignificação da prática educativa em ambiência comunicacional, onde a autora enfatiza dois aspectos relevantes para a compreensão do que vem a ser EaD. A primeira é que os sujeitos docentes e discentes não ocupam o mesmo lugar; e a segunda é que há mediação tecnológica para a efetivação do processo ensino e aprendizagem, conforme o Decreto nº 5.622/05.
Art. 1º Para os fins deste Decreto caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos (BRASIL, 2005, p. 1)
No subitem 1.1.2, traz como foco a história da EaD, destacando que sua história  corre paralela à história social da mídia. Podendo se reclassificadas de diversas formas, alias em até cinco gerações, assim classificadas: 1ª geração (1890), com o uso do material impresso, com estudos por correspondência e individualizado; 2ª geração (1930/1960), com o rádio e a TV; 3ª geração (final dos anos 60), com a integração entre os meios anteriores, o telefone, os vídeos e as implantações de Universidades Abertas; 4ª geração (final dos anos 80), com a teleconferência, a videoconferência, e mais tarde a transmissão em áudio e vídeo; 5ª geração, a internet e a rede de computadores. 
No subitem 1.1.3, a EaD na América Latina onde o rádio foi elemento fundamental no processo de formação a distância no momento de inchaço das grandes capitais.
Já no sub tópico 1.1.4, nossa autora faz menção a Educação a Distância no Brasil – A Educação por Correspondência, onde ela fala sobre o IUB-Instituto Universal Brasileiro e sua evolução como meio de comunicação na EaD, através do radio e a TV para ampliar o público-alvo.
Discorrendo no sub tópico, 1.1.5, a Educação a Distância no Brasil – A Educação via Rádio tendo nesse contexto que a comunicação educativa no rádio teve como marco referencial a criação, por Roquette Pinto, da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e de um plano sistemático de utilização educacional da radiodifusão como forma de ampliar o acesso à educação (SARAIVA, 1996). Retomando a trajetória da EaD via rádio, confere, na década de 1970, o Projeto Minerva, que objetivava o atendimento supletivo aos egressos do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), no sentido de lhes garantir a formação das oito séries do antigo primeiro grau (atual ensino fundamental). Esse programa se inseriu no contexto de ditadura militar e do "entusiasmo econômico". Portanto, cumpriu com o objetivo de qualificação da mão-de-obra para atendimento à crescente demanda de industrialização vivido pelo país (OLIVEIRA, 2012).
Articulando ainda sobre a EaD no subitem 1.1.5, a Educação a Distância no Brasil – A Educação via Televisão, ressalta a importância da telenovela para o desenvolvimento da educação a distância, já que estudos comprovaram a imbricação cultural da telenovela como matriz comunicacional fortalecida na América Latina. No contexto educativo televisivo, destaca-se a TV Globo, que deteve os direitos autorais do remake da série americana Sesame Street7, em parceria com a TV Cultura de São Paulo. Essa parceria foi a primeira e teve papel relevante na produção e no desenvolvimento de programas de nível educacional em âmbito não formal no Brasil.
No 1.2 fundamentação legal da EaD no Brasil, destaca a  regulamentação do artigo 80 foi feita posteriormente pelos Decretos nº 2.494 e 2.561, de 1998; ambos revogados pelo Decreto nº 5.622, em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de 2005. Este documento caracteriza educação a distância como a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
 A autora ressalta no 1.3 a EaD na universidade federal do Piauí, onde a UFPI aderiu à educação a distância em 1999, mas só em 2006, foram firmados convênios entre a UFPI, o MEC e o Banco do Brasil para a criação do primeiro curso na modalidade a distância da Instituição, denominado de Projeto Piloto, tendo início, já em 2007, o curso de bacharelado em administração.  O CEAD/UFPI foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) conforme a Portaria nº 97, de 5 de março de 2013, publicada no Diário Oficial da União, em 2013.
Trazendo em seu ultimo item, a Educação em ambiência digital na UFPI, na qual a ambiência digital na educação a distância pressupõe a mudança dos atores educacionais e das práticas pedagógicas, pois são requeridas competências tecnoculturais dos participantes do processo. Esses atores trabalhavam em um sistema de comunicação eficiente e constante, para a efetivação da aprendizagem dos estudantes dentro de um sistema comunicacional bidirecional e efetivo.

3 INTERPRETAÇÃO
De um modo geral, a autora apoia-se em diversos articuladores para emitir suas conclusões.
Enfatiza que a maioria dos problemas abordados pelos autores envolvidos no processos EaD surge a partir de um conjunto de ideias que foram se transformando em atitudes que funcionam com um conhecimento de base. E é este conhecimento de base que que ela procura nos fornecer, deixando claro que a formulação e resolução de problemas só podem ser feitas por quem tem um bom conhecimento das doutrinas que rege a EaD na UFPI, no Piauí e Brasil e a área da educomunicação.
Complementa com a posição de diferente autores sobre EaD. Como BELLONI (2009), que propunham explorar uma nova forma de educação: a aprendizagem aberta, enfatizando que a união da educação e comunicação à distância só tende a crescer com o auxílio de professores/tutores, tanto a distância com presencial e alunos sempre interessados a estudar uma modalidade na EaD.

4.CONCLUSÃO
  A obra fornece subsídio a nossa pesquisa a medida que se trata das principais trajetória da EAD, reportando-se a esclarecimentos mais distintos sempre que necessário.
Com sólidos conhecimentos acerca da EAD, a autora empenha-se em apresentar clara e detalhadamente o surgimento e características da pesquisa, levando-nos a compreender as ideias básicas das várias linhas trajetórias traçadas pela evolução da educação a distancia, bem como uma nova maneira de ver o já era de meu conhecimento.
É uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser entendida, além de pesquisas sobre a trajetória da EAD, uma vez que as conclusões emergem a partir de esclarecimentos e posições de diversos autores, sites e instituições.
A obra tem por objetivo informar e esclarecer, assim como oferecer sugestões para universitários e pesquisadores, a fim de que possam realizar, planejar e desenvolver as próprias pesquisas, na graduação e pós-graduação, utilizando do rigor necessário à produção de conhecimentos confiáveis. É de grande auxílio, principalmente aqueles que desenvolvem trabalhos acadêmicos no campo da educação, artes literárias e cultura.

A legislação que norteia a modalidade de ensino à distância

 Visite o site da ABED: http://www.abed.org.br/site/pt/ e descubra a legislação que norteia essa modalidade de ensino, escreva um texto destacando os pontos relevantes sobre a regulamentação dessa modalidade.

O primeiro registro legal da educação a distância no Brasil deu-se na Constituição Federal de 1988, que apontou a necessidade e o propósito de investimentos em ciência e tecnologia para se buscar a solução dos problemas brasileiros e para seu desenvolvimento produtivo.
No Art. 1º Educação à distância - EAD é uma forma de ensino que amplia a dimensão espaço - temporal da escola, democratiza o acesso à educação e possibilita a auto aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados por diferentes meios de comunicação.
Constando no seu Parágrafo Único - Os programas e cursos de educação a distância são caracterizados pela distância entre professor e aluno, pela participação de professores orientadores, pela seleção de multimeios, pela utilização de materiais didáticos apropriados e pela auto aprendizagem facilitando ao aluno um melhor aprendizado.
O AVA – Ambiente Virtuais de Aprendizagem, pode oferecer relevantes contribuições à educação, dado que seu potencial de atuação é extremamente amplo, flexível e diversificado, inclusive por não estar contida por espaço delimitado, proporcionando ao discente que, dispondo dessas modernas tecnologias, seja capaz de transformar dados em informação e em conhecimentos lhes oferecendo a escolha do melhor momento e horário para estudar.
Segundo o Art. 4º O e-MEC será implantado em ambiente acessível pela internet, de modo a permitir informação ao público sobre o andamento dos processos, bem como a relação de instituições credenciadas e de cursos autorizados e reconhecidos, além dos dados sobre os atos autorizativos e os elementos relevantes da instrução processual.
         A EAD faz parte de uma transformação na educação advento da era da informática, adequando a evolução tecnológica que o educando disponibiliza como a internet como forma de tecnologia digital e todos os demais aplicativos computacionais estreitando as dimensões do espaço e do tempo, fazendo com que a informática crie novas formas de conhecimento on line sem a presença e contato físico entre aluno-professor-aluno.

Características da Educomunicação

Características da Educomunicação exemplificando com relatos de experiências a partir dos textos lidos e de vivência profissional pessoal.
Pesquisa feita em textos, artigos, livro, teses nomes de teóricos do campo educomunicativo, relatando suas contribuições para a Educomunicação.

Algo que particulariza, caracteriza ou é específico no campo da educação é chamado de Educomunicação, pois a capacidade de entrecruzar saberes, promovendo a interlocução ou a conversa entre os que constroem e/ou se utilizam desses saberes. Processo – esta é a palavra que melhor define e caracteriza a Educomunicação enquanto lugar de ações políticas. Define e caracteriza porque, em praticamente todos os sentidos, o termo é o que de forma mais completa expressa a ação conjunta dos sujeitos sociais na prática da Educomunicação.
Sendo definido também como um conjunto das ações destinadas a: integrar às práticas educativas o estudo sistemático dos sistemas de comunicação fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos (o que significa criar e rever as relações de comunicação na escola, entre direção, professores e alunos, bem como da escola para com a comunidade, criando sempre ambientes abertos e democráticos. Tendo como foco da Educomunicação a linguagem no sentido de melhorar o fluxo de comunicação dentro da escola, criando assim o ecossistema comunicativo escolar. 
O uso das mídias e das tecnologias tem exigido cada vez mais espaço nas práticas cotidianas, transformando não somente as relações interpessoais, mas também o processo de ensino-aprendizagem. As possibilidades trazidas pelas novas tecnologias têm propiciado, além disso, um novo olhar para a educação, fazendo com que pesquisadores/professores desenvolvam trabalhos especialmente focados na acessibilidade dos conteúdos.
Um dos meus pré-projeto é “O uso da Tecnologia na educação” foram utilizadas figuras de linguagem dentro da música, onde o aluno ouvia a música, depois descobria onde e qual a figura de linguagem/semântica como metáfora, hipérbole, catacrese, etc continha na letra da música. Os alunos ouvem músicas enquanto aprende.
Cabe ressaltar que segundo o Wikipédia, a enciclopédia livre, Educomunicação é um conceito ou metodologia pedagógica que propõe o uso de recursos tecnológicos modernos e técnicas da comunicação na aprendizagem através de meios de mídia. Como se entende pelo nome, é o encontro da educação com a comunicação, multimídia, colaborativa e interdisciplinar. Pode ser desenvolvida com estudantes de qualquer idade e utilizada por professores de qualquer área. Conhecida abreviadamente como educom. Exemplos de comunicação são o uso de rádio escolar, rádio virtual,videogames, softwares de aprendizagem online, podcastsblogsfotografia, projetos de entrevistas e reportagens executadas pelos estudantes.
O conceito de Educomunicação entendido pelo professor Ismar de Oliveira Soares é "o conjunto das ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de processos, programas e produtos destinados a criar e fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos presenciais ou virtuais, tais como escolas, centros culturais, emissoras de TV e rádios educativos", e outros espaços formais ou informais de ensino e aprendizagem.
A Educomunicação inclui, sem reduzir-se, o conhecimento das múltiplas linguagens e meios pelos quais se realiza a comunicação pessoal, grupal e social. Abarca também a formação do sentido crítico, inteligente, frente aos processos comunicativos e suas mensagens para descobrir os valores culturais próprios e a verdade (CENECA, UNICEF, UNESCO, 1992 apud APARICI, 2010).



A EaD e a prática Educomunicativa

 Definições de Educomunicação e articulando a relação entre a EaD e a prática educomunicativa, bem como destacando o marco legal que regulamenta a EaD no Estado brasileiro.

O neologismo Educomunicação, que em princípio parece mera junção de Educação e Comunicação, na realidade, não apenas une as áreas, mas destaca de modo significativo um terceiro termo, a ação. É sobre ele que continua a recair a tônica quando a palavra é pronunciada, dando-lhe assim, ao que parece, um significado particularmente importante. Educação e/ou Comunicação – assim como a Educomunicação – são formas de conhecimento, áreas do saber ou campo de construções que têm na ação o seu elemento inaugural.
A educomunicação tem como particularidade algo que, caracteriza ou é específico dela que é a sua capacidade de entrecruzar saberes, promovendo a interlocução ou a conversa entre os que constroem e/ou se utilizam desses saberes. Tendo em vista que, educomunicação é tanto uma prática quanto um conceito na interface entre educação e comunicação e como prática, propõe novos tipos de aprendizagem, utilizando recursos tecnológicos e novas relações na comunicação, mais democráticas, igualitárias e menos hierarquizadas.
A análise da utilização da educomunicação dentro dos ambientes virtuais de aprendizagem – AVA, feita através dos diagnósticos das tecnologias existentes na escola é reveladora o quanto precisamos melhorar a qualidade tecnológica do processo ensino-aprendizagem.
Do ponto de vista educativo, estamos caminhando para uma nova era digital, mas podemos considerar que a qualidade da educação em alguns municípios depende apenas da tecnologia, enquanto outros dependem da qualificação dos profissionais.
Podemos também considerar que além do aprendizado operacional dos recursos tecnológicos, a compreensão, as implicações dos diferentes recursos no processo de ensino e aprendizagem e a recontextualização do conhecimento é uma das metas a serem atingidas nos próximos anos, dentro da perspectiva educacional.
O conhecimento da tecnologia possibilita reconhecer as potencialidades e limitações no uso pedagógico. Até porque o conhecimento da pedagogia permite relativizar e ressignificar os recursos tecnológicos do conhecimento, favorecendo ao professor a reconstruir a sua ação, mas sabemos que a dificuldade é como viabilizar esta abordagem de formação de maneira mais global.
Uma boa parte de profissionais da educação ainda não tem habilidades de manusear computadores, datashow, retroprojetor, etc. e isso dificulta a implantação de um projeto político pedagógico envolvendo essas tecnologias, pois temos muitos profissionais que estão muito distante dessa realidade tecnológica.
 A forma mais eficaz de propiciar que a prática pedagógica do professor, integrando o uso das TIC seja também vista e tratada como “objeto” de reflexão, estudo, compreensão e reconstrução e buscar interagir com esse universo tecnológico. Diante deste novo contexto coletivo o professor-aluno interage com seus pares e o docente, compartilhando os questionamentos e argumentos que surgem a partir das comparações e das relações entre as análises contextualizadas favorecendo ao professor-aluno vivenciar novas espirais de aprendizagem propiciando novos patamares de compreensão e de generalizações.
Segundo Belloni (2009, p. 32),

a EaD diz respeito mais a uma modalidade de educação e a seus aspectos institucionais e operacionais, referindo-se principalmente aos sistemas “ensinantes”; enquanto a AA relaciona-se mais com modos de acesso e com metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem, ou seja, enfoca as relações entre os sistemas de ensino e os aprendentes.

A EaD desenvolvida nesta perspectiva revela também seu potencial em termos de redimensionar a concepção de aprendizagem. O redimensionamento acontece pela vivência nas “espirais de aprendizagem” proporcionando um movimento contínuo de possibilidades de reconstruções de conhecimento na e sobre a prática pedagógica. Assim como a interação da EaD e Aprendizagem Aberta (AA)  possibilitam o diálogo e  a produção de conhecimento do discente numa correlação mais direta com os seus formadores. Onde a EaD almeja formar um sujeito crítico, analítico e produtor de conhecimento com vistas à transformação do social e do pessoal. 
O marco legal que regulamenta a EaD no Estado brasileiro, só obteve respaldo legal para sua realização com a LDBE - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – sob a égide do artigo 80, que normatiza a modalidade de educação a distância. Em seu Art. 80, confere que:

O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas. § 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá: I - Custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas; III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.

 Cabe ressaltar que a regulamentação do artigo 80 foi feita posteriormente pelos Decretos nº 2.494 e 2.561, de 1998; ambos revogados pelo Decreto nº 5.622, em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de 2005, caracterizando a EaD como uma “modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.”




O uso eficiente da internet e as redes sociais


Produção do Conhecimento em Rede 

O uso eficiente da internet e as redes sociais
                                                    Junho/2015

A Tecnologia da Comunicação e Informação - TICs passa a ocupar lugar estratégico, pois, assim como a industrialização e a urbanização mudaram o ritmo e as características da vida no século XIX, as linguagens midiáticas tem alterado decisivamente os modos de vida atuais.
Na atualidade, a Internet oferece novos sentidos sociais para o espaço e para o tempo, ou, melhor, há uma reorganização das subjetividades, das identidades e das culturas, devido ao contexto tempo-espacial que está diante dos indivíduos. Debater essa imersão em uma nova ambiência comunicacional é imprescindível para os estudos da Comunicação, pois a democracia, o trabalho, a arte, o entretenimento e a vida cotidiana estão sujeitos a novas tramas, que levam a novas maneiras de perceber e agir em relação ao real.
E com tanta evolução tecnológica, as pessoas podem utilizar esses recursos das mais diversas formas. A Internet é um meio de comunicação, de interação e de organização social. Ela abrange todos os âmbitos sociais, transforma os conceitos de educação e interfere diretamente na conjuntura organizacional, colocando-nos diante da
emergência de uma nova sociedade me rede, totalmente on-line.
Valendo-se desses recursos, o indivíduo pode utilizar a internet desde para simplesmente ouvir música como acessar os aplicativos das redes sociais para se comunicar com pessoas de vários lugares e ao mesmo tempo, seja pelo WhatsApp, facebook ou outros tipo de interação. Assim como também fazer diversos cursos na modalidade EaD.
 Cabendo reconhecer que o uso da internet é uma forma de grande utilidade para fazer compras em tempo ágil sem haver a necessidade de sair de casa proporcionando assim, uma atividade eficiente e ao mesmo tempo constante entre a população, principalmente entre os jovens, o que facilita estar sempre em contato com o mundo fora de casa.
Geralmente, quem é viciado em tecnologia e internet tem outro problema associado, como obesidade, depressão, fobia social e também lesões por esforços repetitivos (LER) por causa dos movimentos no computador. Também pode trazer riscos para a saúde, principalmente para a visão. 
Em relação à saúde, os pesquisadores observaram também que ferramentas de chat e comunidades virtuais, por exemplo, encorajam a honestidade em conversas sobre questões pessoais – que envolvem emoções, sentimentos, vulnerabilidades – o que é mais raro ocorrer em situações face-a-face. 
Segundo este site, as relações sociais em vez de fazer mal está ajudando a fortalecer relações já existentes.
Com a internet faz, marcação de uma consulta médica, exame via online, assim como saber o resultado faltando assim, só imprimi-lo. 


<acesso em 25 de junho 2015>


Midiatização, identidade e cultura na contemporaneidade

Pós - Graduação em Gestão Educacional em Rede - UFPI

Fundamentos Sócios Antropológicos da Educação em Rede - UFPI


Midiatização, identidade e cultura na contemporaneidade

A Tecnologia da Comunicação e Informação - TICs passa a ocupar lugar estratégico, pois, assim como a industrialização e a urbanização mudaram o ritmo e as características da vida no século XIX, as linguagens midiáticas têm alterado decisivamente os modos de vida atuais.
Uma crescente na forma de midiatização vem mudando a cultura na contemporaneidade, levando um número cada vez maior de pessoas que se valendo da educação a distancia – EaD com o objetivo de uma melhor condição de conhecimento para se introduzir no mercado de trabalho com uma melhor qualidade curricular.
Entretanto, é certo que existem providências técnicas necessárias, mas financeiramente dispendiosas, que deverão ser implementada a fim de possibilitar a realização de determinadas mediações midiáticas do conhecimento.
A Educação a Distância vem crescendo em função das possibilidades decorrentes das novas TICs, que estabelecem as diferenças fundamentais entre educação presencial e à distância, uma vez que o aluno tem acesso ao conhecimento e desenvolve hábitos, habilidades e atitudes relativos ao estudo, à profissão e à sua própria vida, no tempo e local que lhe são adequados, mesmo sem a ajuda em tempo integral da aula de um professor, mas com a mediação das tutoras, atuando ora a distância, ora em presença e com o apoio de materiais didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados através dos diversos meios de comunicação (conforme o Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
A Internet vem ganhando cada vez mais espaço em nossa sociedade, e se faz cada vez mais necessária na educação, pois permite a troca de conhecimentos com outras pessoas, as quais podem estar até do outro lado do mundo.
 Também existem outros questionamentos no que tange ao tempo que os envolvidos com o conhecimento midiatizado precisarão para se acostumar à experiência, ou então se os docentes estarão preocupados com o assunto. Pois o aluno contemporâneo busca uma instituição de ensino onde o mesmo possa ter disponibilidade de tempo e poder fazer o seu próprio horário de estudo.       
Na atualidade, a Internet oferece novos sentidos sociais para o espaço e para o tempo, ou, melhor, há uma reorganização das subjetividades, das identidades e das culturas, devido ao contexto tempo-espacial que está diante dos indivíduos.
Debater essa imersão em uma nova ambiência comunicacional é imprescindível para os estudos da Comunicação, pois a democracia, o trabalho, a arte, o entretenimento e a vida cotidiana estão sujeitos a novas tramas, que levam a novas maneiras de perceber e agir em relação ao real.
Podendo perceber assim o modo de como as redes se interconectam, embora preservando cada uma a sua essência, mas com objetivos semelhantes que o público como alvo. Sugerindo que o fazem por um mecanismo fundamental de construção do poder na sociedade em rede fazendo uma ponte inter-relações comunicação-educação que estão presentes tanto em situações educativas quanto comunicativas na mídia.
  Trata-se da capacidade do individuo de se conectar duas ou mais diferentes redes no processo de construir o um conhecimento que cada uma pode lhe proporcionar.
Dessa forma, os programadores detêm o poder na sociedade em rede. Os mesmos com a capacidade de elaborar cada uma das principais redes de que depende a vida das pessoas (governo, parlamento, estabelecimento militar e de segurança, finanças, mídia, instituições de ciência e tecnologia etc.). E os computadores que operam as conexões entre diferentes redes midiáticas introduzem programas nas mais diversas áreas como financeiras, política, instituições financeiras, financiadas por grandes empresas etc.
Na discussão do papel das tecnologias da informação e comunicação - TIC e também nas muitas tentativas de experimentá-las, está em jogo sua utilização otimizada no processo educacional como midiatizadora do conhecimento.
Já que se encontra disponível uma superabundância de informações, em forma de artigos, livros, reportagens e arquivos de blogs que podem ser facilmente consultados navegando-se pela internet. E a mesma sendo um meio de comunicação, de interação e de organização social, abrange todos os âmbitos sociais, transformando os conceitos de educação e educação à distância e interferindo diretamente no comportamento das pessoas, colocando todos diante do nascimento de uma nova geração surgindo assim, uma sociedade em rede, totalmente on-line.
Sendo baseadas na observação, sobre a natureza e as perspectivas dos movimentos sociais em rede, com a esperança de identificar os novos rumos da mudança na sociedade contemporânea capaz de estimular debates reflexivos sobre as decorrências da imergente propagação midiática.
E com tanta evolução tecnológica, os professores podem utilizar esses recursos em sala de aula de muitas formas e os estudantes também podem utilizá-los fora da escola como apoio de pesquisa para trabalhos escolares e complementação dos estudos, uma vez que pesquisas apontam que o uso de computadores e Internet nas atividades escolares ainda parecem ocorrer em maior proporção em casa e não na escola para a maioria dos estudantes no Brasil.
Valendo-se desses recursos, o professor pode utilizar a música através de vídeo/DVD como conteúdo na sala de aula para enriquecer o ensino aprendizagem do alunado durante as aulas de espanhol.
A música será muito importante na sala de aula, já que pode servir de base para os alunos analisarem a parte lúdica, a gramática, o léxico, assim como a cultura, além da parte emocional.
Na letra da música “Vivir sin aire” do Maná, o professor pode trabalhá-la em sala de aula explorando a tradução, os substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, etc


            Vivir sin aire: Maná                                                         Viver sem ar
           Composición: Maná
Album: ¿Dónde jugaran los niños?
Año: 1992

Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor. 

(estribillo)
Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.

¿Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
¿Cómo pudiera un ave volar sin alas?
¿Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

(estribillo) 
Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.

Cómo quisiera lanzarte al olvido,
Cómo quisiera guardarte en un cajón,
Cómo quisiera borrarte de un soplido,
Me encantaría matar esta canción.
.
Como queria poder viver sem ar.
Como queria poder viver sem água.
Me encantaria te querer um pouco menos.
Como queria poder viver sem você.

Mas eu não posso, sinto que morro,
estou me afogando sem teu amor.

(refrão)
Como eu queria poder viver sem ar.
Como eu queria acalmar minha aflição.
Como eu queria poder viver sem água.
Me encantaria roubar teu coração.

Como poderia um peixe nadar sem água?
Como poderia uma ave voar sem asas?
Como poderia a flor crescer sem terra?
Como queria poder viver sem você.

Mas não posso, sinto que morro,
estou me afogando sem teu amor.

(refrão)
Como eu queria poder viver sem ar.
Como eu queria acalmar minha aflição.
Como eu queria poder viver sem água.
Me encantaria roubar teu coração.

Como queria poder te lançar ao esquecimento,
Como queria poder te guardar numa gaveta,
Como queria poder te apagar com só um sopro,
Eu gostaria de extinguir essa canção.